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      Prefeitura cria comitê de combate à violência contra profissionais de saúde em Campinas

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      A Prefeitura de Campinas anunciou nesta quarta-feira, 10 de outubro, a criação de um comitê intersetorial para combate à violência contra os profissionais da área de saúde. Nos próximos dias, será publicado um decreto formalizando a criação. O anúncio foi feito durante o evento de lançamento de uma campanha contra a violência, parceria da Secretaria de Saúde com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SP) para defesa da categoria.

      O grupo criado pela Prefeitura será permanente e tem o propósito de avaliar, acompanhar e implementar políticas de prevenção à violência contra trabalhadores da área. Ele é formado pelas secretarias de Saúde, Segurança Pública, e Gestão e Desenvolvimento de Pessoas.

      Cada Pasta deve indicar um integrante titular e um suplente. A coordenação será será exercida por um representante da Saúde. Depois de publicado no Diário Oficial do Município, o funcionamento do comitê será estabelecido por meio de um regime interno no prazo de até 90 dias.

      “A Prefeitura vai continuar tomando medidas para acabar com a violência contra os servidores da saúde. Temos milhares de profissionais de enfermagem e um caso importa para nós”, afirmou o prefeito Dário Saadi. Ele ressaltou que tem investido em melhorias na rede, como a implantação da Saúde Digital nos 67 centros de saúde, reformas de quase 40 unidades de saúde e contratação de mais de 1.020 servidores para a Pasta.

      Campanha

      A campanha contra a violência pretende chamar a atenção e conscientizar a população. Foram produzidos cartazes impressos e on-line para distribuir nas unidades. O tema também será trabalhado em redes sociais.

      “O processo educacional é fundamental e deve ser feito de forma conjunta, como a que estamos fazendo com a Prefeitura de Campinas”, afirmou o presidente do Coren-SP, James Francisco dos Santos.

      Uma sondagem feita pelo Coren-SP na primeira semana de agosto com 67 profissionais, incluindo enfermeiros, obstetrizes, técnicos e auxiliares de enfermagem, mostra o cenário da violência contra a categoria em unidades públicas e particulares de Campinas. Entre as pessoas abordadas, 51% relataram ter sofrido violência no trabalho mais de 1 vez, 37% afirmaram ser frequentemente vítimas e 12% informaram ter sido agredidos uma vez.

      As informações são da Prefeitura de Campinas.
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