Setec publica edital para concessão de espaços no mezanino do Mercado Municipal de Campinas

A Setec, responsável pelo gerenciamento dos espaços no Mercado Municipal de Campinas, publicou nesta sexta-feira, 27 de setembro, o aviso de licitação para concessão de uso de quatro espaços comerciais no mezanino do Mercado Municipal. Os comerciantes interessados em atuar no local podem enviar suas propostas a partir do dia 30 de setembro para o endereço eletrônico www.bll.org.br . O pregão eletrônico será no dia 18 de outubro, com abertura da sessão pública às 10h. Os valores mínimos da outorga – R$ 270 mil para os espaços menores e R$ 300 mil para os maiores, foram definidos a partir de análise de mercado. A concessão será pelo período de 10 anos.

A disputa será na sede da Bolsa de Licitações e Leilões do Brasil (BLL). Caso haja dúvida quanto à utilização da ferramenta da Bolsa de Licitações, a partir de 30 de setembro, o interessado pode solicitar suporte técnico por meio do telefone (041) 3097-4600 ou do e-mail contato@bll.org.br . Esclarecimentos adicionais também podem ser solicitados junto à Setec via e-mail: colsetec@setec.sp.gov.br .

O presidente da Setec, Enrique Lerena, acredita que o pregão eletrônico é uma modalidade de certame que garante acesso às pessoas de qualquer lugar do País. “O pregão eletrônico é um processo aberto de participação em que os interessados, de qualquer lugar do Brasil vão dando os lances e a Setec vai conhecendo as propostas. Vence quem der o maior lance para usar o espaço concedido. Ao final do leilão, no mesmo dia, já teremos o resultado de ganhador e lote outorgado. Tudo com transparência e agilidade”, explicou.

A expectativa da Setec é que os comerciantes do mezanino comecem a operar no primeiro trimestre de 2.025, oferecendo seus produtos e serviços que, certamente, irão atrair um novo público ao Mercado Municipal – importante ícone do comércio campineiro contribuindo, ainda, para os esforços de revitalização da área central da cidade.

Como vai ficar o mezanino

Com a conclusão da reforma, o Mercado Municipal passará a contar com um andar interno superior com dois espaços de 86,58 metros quadrados (m²) e outros dois de 99 m², além de banheiros e elevadores. Com isso, a Setec contratou uma empresa especializada em análise de mercado e inteligência de negócios que elaborou um estudo de viabilidade das operações nos quatro espaços do mezanino.

De acordo com as pesquisas, as operações serão de pequeno porte, com cardápios que priorizem agilidade e eficiência, sem comprometer a qualidade. A ideia é que os espaços sejam ocupados por bares e restaurantes que sirvam refeições, porções e lanches: as típicas comidas de boteco.

“A intenção é proporcionar ao frequentador do Mercado Municipal um ambiente descontraído, com atendimento e produtos de qualidade, com elementos de comida de boteco, lanches, porções e almoço executivo”, apontou o presidente da Setec.

Para atender a essa nova demanda, o Mercadão passará a funcionar com horário estendido, até às 23h, com funcionamento total do mezanino, e facultativo para os demais comerciantes.

Sobre a concessão

O valor mínimo da outorga para os espaços de 86,58 m², é de R$ 270 mil. Para os espaços maiores, de 99 m², o valor será de R$ 300 mil , com concessão pelo período de 10 anos.

Para chegar a esses números os estudos realizados pela consultoria contratada, que também levou em consideração outros custos que o comerciante terá, como obras civis, equipamentos, projetos e acompanhamento de obra, os investimentos totais, considerando os quatro espaços, serão da ordem de R$ 3 milhões. O prazo para retorno desses investimentos é de 3 a 4 anos. A licitação será para a concessão por 10 anos.

Obras em atraso

Previstas para serem concluídas em 12 meses, as obras de reforma do Mercado Municipal estão atrasadas. A conclusão estava prevista para julho deste ano, porém não há nem previsão para que tudo fique concluído.

As obras são de responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura, responsável por quase todas as obras da cidade que estão em atraso, entre elas a do BRT, que se tornou “interminável”, e a do Centro de Convivência, também com enorme atraso.

Da Redação ODC.
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