Campanha de Prevenção ao Suicídio ocorre durante todo mês de setembro. Tania Cigolini, mestranda em psicologia e terapeuta familiar destaca importância da identificação e da informação para reduzir estigma e preconceitos relacionados ao tema.
“O suicídio é um uma realidade que gera grandes prejuízos individuais e sociais. Na grande maioria das vezes, as partes envolvidas não percebem a complexidade de emoções em que o familiar ou amigo está vivenciando”, revela Tânia, profissional que atende famílias e empresas em todo o país, e tem foco principal de atuação em Mato Grosso onde opera fortemente junto ao agronegócio, atendendo colaboradores de fazendas locais.
A sensação de impotência nos casos de suicídios e automutilação é presença marcante na vida das pessoas que circundam quem sofre com algum tipo de transtorno que pode levar ao suicídio. Tania Cigolini está envolvida em um intenso trabalho de avaliação e orientação realizando atendimentos individuais ou coletivos para auxiliar na identificação, e na condução de como precaver e o que fazer nestes casos complexos.
De acordo com a OMS, mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio anualmente no mundo, sendo a quarta maior causa de óbitos entre jovens de 15 a 29 anos de idade. No Brasil são, em média, 14 mil suicídios por ano — cerca de 38 pessoas tiram a própria vida, por dia, no país.
Dados do Ministério da Saúde mostram que a taxa de mortalidade por suicídio entre os homens, em 2019, foi de 10,7 por 100 mil habitantes. Entre as mulheres, o índice ficou em 2,9 por 100 mil.
Ações pontuais indicadas pela terapeuta para ajudar as empresas a identificarem e combaterem a questão do suicídio entre os colaboradores:
1. Oriente seus colaboradores a fazer algumas pausas.
2. Cuide do Clima e da Cultura Organizacional.
3. Implemente uma ouvidoria interna.
4. Conscientize com as informações corretas.
5. Crie um programa de bem-estar.
6. Ofereça benefícios que cuidem da saúde e bem-estar