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      Confira oito exames que podem detectar a infertilidade

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      Se você está há mais de um ano tentando ter um bebê, mantendo relações sexuais frequentes sem métodos contraceptivos, e ainda não conseguiu engravidar, é aconselhável buscar ajuda profissional para investigar uma possível infertilidade. “Mas, antes de tomar qualquer decisão, é necessário investigar se, de fato, existe um problema e onde ele está”, explica a especialista em Reprodução Assistida, Cláudia Navarro.

      Existem pelo menos oito exames, para homens e mulheres, que atestam a infertilidade e apontam o caminho a ser seguido para realizar o sonho da gravidez.

      A médica mostra abaixo quais são esses exames, lembrando que a chance de ser infértil é a mesma para o casal. “40% para mulher, 40% para o homem, em 20% dos casos ambos têm algum problema e em 10% não há causa aparente”, comenta Cláudia Navarro.
      São eles:

      1. Pesquisa hormonal básica: serve para medir a produção de hormônios como FSH, prolactina e TSH. “O objetivo é descartar alterações que podem modificar todo o funcionamento do corpo”, explica Cláudia.

      2. Ultrassom endovaginal:usado para verificar se há problemas na anatomia do órgão reprodutor feminino que podem impedir uma fecundação.
      3. Histerossalpingografia: permite verificar a integridade morfológica e funcional das tubas e da cavidade uterina com raio-x contrastado.

      4. Videolaparoscopia: esse é um procedimento cirúrgico indicado após o diagnóstico inicial feito pela histerossalpingografia, no qual tenham sido percebidas aderências na cavidade uterina prejudiciais a concepção. “Vale ressaltar que não é uma indicação para todas as pacientes, apenas para aquelas com suspeita de alterações tubárias ou endometriose”, pondera a especialista.

      5. Video histeroscopia: é feito com a passagem de uma microcâmera pela vagina e pelo colo do útero para detectar a existência de alterações como miomas, pólipos, processos inflamatórios, malformações e aderências. “Esse exame também tem indicações específicas”, alerta.

      6. Cariótipo com banda G (homem e mulher): realizado a partir de coleta de sangue, ele pesquisa a integridade cromossômica do casal, com o intuito de identificar problemas genéticos como mosaicismos, translocações e aneuploidias.

      7. Espermograma: analisa quantidade, estrutura e qualidade dos espermatozoides produzidos.

      8. Ultrassom de testículos: avalia presença de varicocele ou outras alterações que podem estar relacionadas com infertilidade.
      Vale lembrar que existem inúmeros fatores que dificultam a concepção. “A partir das consultas e análises de exames, o especialista em reprodução assistida vai reconhecer esses fatores e apontar os possíveis tratamentos para o casal que deseja ter filhos”, salienta a especialista. “Devemos lembrar que, como tudo em medicina, a indicação dos exames, assim como o tratamento ideal, deve ser individualizada”, finaliza.

      Sobre Cláudia Navarro
      Cláudia Navarro é especialista em reprodução assistida. Graduada em Medicina pela UFMG em 1988, titulou-se mestre e doutora em Medicina (obstetrícia e ginecologia) também pela UFMG. Atualmente, atua na área de reprodução humana, trabalhando principalmente os seguintes temas: infertilidade, reprodução assistida, endocrinologia ginecológica, doação e congelamento de gametas.