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      Veja como vai funcionar o BRT do Campo Grande e porque ele é muito melhor que a falida linha 212

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      O BRT do Campo Grande voltou a ser alvo de discussões depois que pré-candidatos a vereador resolveram atacar o projeto de forma grotesca.

      Sem informações relevantes e com muitos fatos que não são verdadeiros, o novo transporte da região está sendo atacado para a manutenção de linhas ultrapassadas e sem nexo.

      Por isso, o ODC explica de forma resumida como será a operação do BRT quando o mesmo entrar em vigor de forma efetiva.

      Atualmente, a região do Campo Grande é atendida pelo sistema tronco-alimentador, ou seja, linhas-tronco que atendem os bairros e os terminais da região e vão direto para o Centro, e outras linhas que fazem os bairros até os terminais locais.

      A principal linha da região é a 212, que liga o Terminal Itajaí e vai até o Corredor Central.

      A linha é precária, ineficiente, excessivamente demorada, superlotada e sem regularidade alguma, pois enfrenta vários congestionamentos.

      Hoje, a única pouca eficiência que a linha 212 tem é o fato dela usar, justamente, a faixa à esquerda que foi feita para o BRT!

      Se a linha 212 fosse operada no trânsito normal à direita, a pouca eficiência seria a mesma? Incrivelmente defende-se a manutenção da linha usando o que foi feito para o BRT.

      Já com o BRT várias novas linhas entrarão em operação, o problema é que o calendário da Emdec é extremamente letárgico e desestimulante, o que prejudica o projeto.

      Duas novas linhas vão ligar os bairros da região do Parque Itajaí e Parque da Floresta ao Terminal BRT Campo Grande: 218 e 219.

      No Terminal Campo Grande, os passageiros deverão pegar uma das três linhas do BRT:

      20, que é a atual, paradora, pois para em todas as estações até o ponto final, no Mercado.
      21, que será semi-paradora, ou seja, vai parar apenas em algumas estações, por isso será mais rápida
      22, que será expressa, ou seja, vai parar só no Mercado, fazendo com que a viagem seja muito mais rápida que qualquer outra linha.

      Hoje, pra não dizer que não há uma expressa, há a linha 214 que simplesmente fica travada no trânsito da Rodovia Anhanguera e circula pela faixa congestionada da direita na Avenida John Boyd Dunlop.

      Chegando no Terminal Mercado, haverá uma outra linha, a Distribuidora do BRT, que irá fazer apenas o Corredor Central, distribuindo os passageiros nos pontos do Centro.

      Ou seja, mesmo que o passageiro saia do Parque Itajaí, tenha que descer no Campo Grande, mas pegue a Expressa e depois a Distribuidora, a viagem será mais rápida que a 212.

      Hoje, além de ter que esperar a 212 que praticamente não tem horário por conta dos atrasos, e quando aparece vem em 2 ou 3 ônibus juntos, lotados, o percurso é lento e por várias vezes fica preso em congestionamentos. É mais de uma hora de viagem, se considerar até o ponto da Rua Dona Libânia, no Centro.

      Com o BRT, esse percurso todo deverá ser feito em menos de 50 minutos:

      • 15 ou 20 minutos das linhas do Itajaí ao Campo Grande, igual a 212 hoje
      • 2 minutos para transferência de ônibus
      • 20 minutos no BRT expresso, ou menos
      • 2 minutos para nova transferência de ônibus
      • 10 minutos na BRT Distribuidora
      • Total máximo: 54 minutos se o desembarque for feito no ponto mais distante, 42 minutos para descer no Mercadão, ante 1 hora da 212, além de haver mais horários, mais conforto, mais espaço e mais agilidade.

      Infelizmente pessoas oportunistas não explicaram isso à população e usam a atual BRT20, que ainda é precária e está em fase de testes, que obviamente é inferior à 212, mas não explicou o que ainda vem pela frente.

      É fato que não faz o menor sentido alguém defender uma linha como a 212, a não ser que ela não saiba como será o BRT efetivo, ou usa isso como má fé para benefício próprio.