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      Viaduto sobre a Via Anhanguera no Jd. Pacaembu está fechado há anos; Saiba o motivo

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      Uma ponte que passa por cima da Rodovia Anhanguera e liga o Jardim Pacaembu ao Jardim Garcia em Campinas está fechada há anos. O problema se tornou tão grave que até o comércio que tinha nos arredores acabou fechando as portas por conta da queda no movimento. Um restaurante e um posto de molas tiveram que encerrar as atividades pois não recebiam mais clientes que antes vinham da Anhanguera. A ponte é continuação da Rua Antonio Rodrigues de Carvalho.

      No local havia uma ponte antiga bastante estreita, onde passava apenas um carro por vez. Quando foi feito o alargamento da Anhanguera com a construção das vias marginais, a ponte teve que ser demolida mas logo na sequência uma nova foi construída, inclusive com o dobro da largura da antiga. O problema é que a ponte foi colocada no local mas sem acesso, já que ela ficou mais alta que o nível do asfalto nas duas extremidades. No começou pensou-se que a obra havia sido feito errada, pois a ponte ficou muito alta, mas não. A curvatura da ponte é maior e por isso exigia obras nos dois lados da via para nivelar o acesso. Enquanto essa obra não era feita, a ponte ficou fechada com enormes blocos de concreto.

      Mais recentemente foram colocados guard-rails para impedir a total passagem pela ponte, pois alguns motociclistas estavam passando por cima dos blocos de concreto. Com os guard-rails, mal dá para passar os pedestres.

      No sentido Capital da via está instalado um enorme barracão, de propriedade do Macroatacadista Destro, onde deveria estar funcionando um shopping. Como o local nunca abriu as portas, a população local achou que a ponte não abria pois o shopping também não começava a funcionar. Por isso, entramos em contato com a Emdec e com a AutoBAn para saber o que acontece ali.

      Em contato com a Emdec, a empresa afirmou que o caso não está sob sua jurisdição, e por isso não poderia afirmar o por quê a ponte ainda não está aberta. Já a AutoBAn explicou o que aconteceu ali. De acordo com a assessoria da empresa, a ponte faz parte de todo o complexo viário de Campinas e que há um acordo com a Prefeitura em relação à essa obra: a AutoBAn construiria a ponte e a prefeitura faria os acessos para garantir segurança aos usuários. O problema é que, pra variar, a prefeitura não fez a parte dela e por isso a ponte seguirá fechada, por motivos de segurança.

      De acordo com o que a reportagem do ODC apurou, o lado da ponte que já está pronto, com acesso feito, teria sido construído pelo Macroatacadista Destro como contrapartida, porém não foi feito da forma como o projeto aprovado contemplava. Como do outro lado não há como pedir contrapartida para ninguém já que o asfalto está todo estragado há anos e praticamente já não há mais comércio, tudo ficou abandonado.

      Abaixo, segue a íntegra da resposta da AutoBAn:
      “A ampliação da transposição da SP-330 no km 97+500 (referido viaduto) é parte do complexo viário implantado na região de Campinas, pelo Governo do Estado, através da AutoBAn, compreendendo, sem se limitar, dispositivo de retorno no km 96+500, vias marginais e a ampliação/implantação de 16 (dezesseis) obras de arte especiais (Av. Amoreiras, Av.John Boyd Dunlop, VLT e Av. Gaspar Bertoni), permitindo expansões das acessibilidades do sistema viário municipal.
      Esta transposição é integrante de projeto de acessibilidade à faixa de domínio estadual pelo município e que considera o incremento de tráfego gerado pelos polos geradores já implantados e em implantação, aí incluindo a contribuição do novo viário municipal na região do acesso.
      Este projeto de acessibilidade foi aprovado pelo Governo do Estado e Prefeitura de Campinas, incluindo adequações no acesso municipal junto a conexão com a Via Anhanguera (em frente à Leroy) além de alargamento e melhorias geométricas da rua, mas que até o presente momento, não foi implantado em sua totalidade.
      A não conformidade das obras com o projeto aprovado pelo Governo do Estado e Prefeitura de Campinas agrava os riscos à segurança viária no local, motivo que enseja o bloqueio da operação do viaduto de transposição.”

      Da Redação ODC.