No Passado do Transporte de hoje, vamos relembrar a inauguração do Terminal Padre Anchieta em Campinas, que aconteceu no ano de 1999 durante o governo Francisco Amaral.
O único terminal que ficou sem ser construído foi o do Jardim Carlos Lourenço. Todas as obras foram feitas em locais completamente esdrúxulos e sem qualquer lógica de transporte.
No caso do Terminal Padre Anchieta, não foi diferente. Na manhã de um domingo, o terminal começou a operar e várias linhas foram alteradas. Muita gente no Padre Anchieta foi prejudicada, sobretudo por conta da extinção da linha 4.18 – Padre Anchieta II.
Essa linha fazia o atendimento direto pela Avenida Papa João Paulo II de ponta a ponta, e quem morava na chamada “baixada” do bairro ficou desatendido de uma linha direta para o Centro.
A linha 3.03, então operada pela empresa VBTU e que ligava o Padre Anchieta ao Terminal Barão Geraldo, foi desmembrada em duas: 3.73, operada pela TUCA, e 4.73, operada pela Viação Santa Catarina. O atendimento continuava o mesmo.
Além disso, o terminal ganhou uma linha que na época era interessante, talvez a única coisa boa que foi feita: a implantação da linha 4.71, que era semi-expressa do Terminal Mercado ao Terminal Padre Anchieta.
Havia também a linha 4.24, que ia para o Bairro Boa Vista até o Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia, e a linha 4.16, que foi seccionada no terminal e virou alimentadora para o Vila Três Marias.
As outras linhas continuaram operando normalmente mas com passagem pelo terminal: 4.17 – Padre Anchieta I, 4.19 – Nova Aparecida e 4.28 – Shopping Iguatemi. Com as reclamações dos usuários da 4.18, a linha 4.17 foi esticada para atender à Avenida João Paulo II.
Duas semanas depois a linha 4.18 ressurgiu como alimentadora – Terminal Padre Anchieta X Vila Reggio, mas foi extinta em uma semana por baixíssima demanda.
E você, lembra dessas mudanças?
Da Redação ODC.
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